sábado, 17 de outubro de 2015

Civilizados?

"Estamos condenados à civilização, ou progredimos, ou desaparecemosEuclides da Cunha

Pois é Senhor Euclides, difícil refletir sobre sua frase, ou melhor, sobre essas suas idéias. Mas parando um pouco pra meditar sobre ela, ao que me parece é que estamos progredindo e ao mesmo tempo desaparecendo, Rss.
Peraí minha gente vou tentar explicar melhor. Na verdade quero dizer que essa situação depende muito do ponto de vista de cada um de “noix”. Eu enquanto biólogo penso que estamos progredindo em passos de Tartaruga e regredindo como um Guepardo correndo atrás da sua presa. Kkk.  
Vejam só uma coisa, o nosso famoso Roberto Carlos tempo atrás dizia que gostaria de ser civilizado como os animais. Será quele tinha razão?  “...E as baleias desaparecendo por falta de escrúpulos comerciais eu queria ser civilizado como os animais”. 
A questão sobre a “civilização” é bem mais séria do que imaginamos. Grande verdade é que nossa situação atual parece ser um tanto quanto mais aflitiva do que aquela enfrentada por nossos antepassados. Ela tornou-se excessivamente complexa e confusa, onde boa parte dos “cabeçudinhos” que vivem parece que não “pensam” direito ou tem preguiça de... Isso vai fazendo com que desapareçamos enquanto gente, enquanto pessoa, enquanto ser humano.
E pra piorar durante longo período foi se criando um sistema, onde parece que as coisas têm mais valor do que a vida.  Não somente a nossa, mas a vida no sentido mais amplo, mais extenso, onde temos que englobar todos os elementos componentes da natureza. Infelizmente  hoje se mata uma pessoa como se fosse um bicho qualquer.
 Por uma serie de fatores percebe-se que os processos de mudanças se sucedem rapidamente sem que tenhamos tempo de avaliar suas vantagens e desvantagens. Em que pese eu tenha dado meu parecer acima sobre essa questão, o fato é que na verdade não conseguimos saber se estamos evoluindo ou regredindo, se somos melhores ou piores que os homens da caverna, apesar de hoje possuirmos hi-fi e eles apenas armadilhas rudimentares na época, rss  
Fato é que a insegurança seja cada vez maior, somos vitima do medo. As pessoas não se olham mais, o homem vê inimigo em tudo e em toda parte e às vezes nem percebe que não tem inimigo algum. Por vezes o cansaço, o stresse e um mundo de dúvidas nos acompanham freqüentemente. Nesse “transe” quase sempre o sujeito dorme carregado de dúvidas e por vezes acorda carregando muitas dívidas... kkkk.
O tempo então virou algo escasso demais, sem falar nos  olhares  de que somos importantes na sociedade mediante aquilo que podemos dar, ou melhor, gastar. Ou valemos ainda  pela cor da nossa pele, da roupa que vestimos, pelo trabalho que exercemos ou cargo “importante” que ocupamos, e não simplesmente pelo fato de sermos gente.
Alguns vivem mais para serem “vistos” e badalados pelos outros, enquanto muitos se escondem no cárcere da vida, em razão de alguma situação ocorrida ou até mesmo um complexo de si mesmo por conta dos sistemas criados nesse nosso “processo de civilização”.
Por fim, acredito que enquanto houver todo esse sistema abordado acima, alem das barreiras filosóficas, religiosas, territoriais, culturais e todos os ais que pudermos imaginar, sempre haverá conflito.
Aquela historia de que a sua verdade sempre será maior que a minha, sua filosofia maior que aminha, seu dinheiro mais valioso que o meu, sua cabeça com mais cabelo que o meu, sua cor mais bonita que a minha.... Mas veja bem na verdade o problema não é termos opiniões  diferentes, a grande questão é a supervalorização da nossa opinião como verdade absoluta, máxima, isso mina e extingue qualquer outro que atravesse o seu,  o meu  caminho Com isso acaba minando por completo nosso tão esperado e sonhado, processo de convivência pacifica ou simplesmente nossa evolução... Carlos Roberto Paiva


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

INVEJA

Ola minha gente, “óia” eu aqui de novo, tentando esquadrinhar mais uma vez das coisas que são fluentes em nossas memórias, nos nossos pensamentos. E a ideia que me levou escrever sobre esse tema iniciou-se quando li um dito popular que “dizia” o seguinte.  "Num certo dia uma cobra voraz desejava a todo custo abocanhar o inofensivo vagalume”. Ao que o último lhe pergunta: "Serpente, tu que és tão poderosa porque me desejas aniquilar?". A serpente respondeu-lhe: "O teu brilho fascina-me e como eu não o posso ter, ninguém mais o terá. Por isso “quero-te devorar”.
Tadinho do pobre vagalume, provavelmente seu final foi acabar indo pro estomago daquela cascavel, mas não pelo fato dela estar faminta, e sim por conta da sua incansável e temível INVEJA.
Pois bem galera, o fato é que a inveja existe não só nas “cascavéis da vida”, mas ela está presente em todas as esferas do relacionamento humano, manifestando-se de várias formas em praticamente todas as vertentes do nosso quotidiano. A inveja está sempre ali caminhando lado a lado entre colegas ou até mesmo familiares, entre amigos, os irmãos e assim por diante. Agora via WhatsApp me inventaram um “tar” de inveja boa, que confesso que não sei o significado disso. Rss
 Quanto a inveja ruim, ela pode ser motivada por comparações desfavoráveis do status de uma pessoa em relação à outra, aliada ao ciúme, à mágoa, à falta de auto-estima ou à falta de iniciativa em conseguir obter o que os vitoriosos obtêm. Tipo aquela pessoa que vive sem mentalizar nem projetar absolutamente nada, que não faz nada na vida pra conquistar uma coisita sequer    e fica sempre de “zoío esbugaiado” quando você faz ou  conquista algo   pelo seu próprio esforço, pelo seu  merecimento.
Por outro lado, o “danado” do invejoso, sempre se apresenta como uma pessoa frágil rende-se à sua própria insignificância provocando, antes disso, graves prejuízos na vida do invejado. A verdade é que sempre que caluniamos alguém ou fazemos aquela critica destrutiva é porque nos sentimos inferiores a essa pessoa. Daí essa insana necessidade em falar mal da pessoa que tanto invejamos.
Mas porque às vezes não conseguimos viver bem com o sucesso dos outros? Acredito que talvez seja por conta daquele sentimento de grande frustração e de inferioridade que são gerados pelo fato de não sermos capazes de realizar ações minimamente úteis para nós e para os outros, culminando no “mardito” complexo de inferioridade relativamente à pessoa invejada. 
Grande fato é que a inveja não é mais do que um sentimento de inutilidade que gera uma revolta por não sermos como os outros são.
 Quantas vezes não reparamos o tom de desinteresse e incômodo por parte das pessoas quando falamos em algo positivo que nos aconteceu? E quantas vezes contamos uma tragédia que se passou com alguém que, pelo contrário, desperta o interesse de todos? Faz o seguinte, publica lá no seu Facebook algo do tipo  que você ta super feliz, que vai ganhar cinco milhões de reais por mês, que vai passar o resto da sua vida viajando. As pessoas até seus “amigos”, (diga-se de passagem, que nem todos seus amigos do fece são seus amigos) não vão nem curtir, tampouco comentar.
Mas diga que você ta meio mal, com uma doença meio esquisita ou então que perdeu o emprego, sei la... Fato é que vai “chapa” de nego curtindo solidarizando-se , alguns de fato são verdadeiros, no entanto outros até mesmo podem sentir uma “suave” alegria porque no fundo morria de inveja de você.
Pois é minha gente o certo é que cada um de nós temos nossas potencialidades e peculiaridades que nos podem tornar vitoriosos. E que essa auto-comparação que tenho por você e você por mim seja pra que reconheçamos as nossas próprias capacidades. E que esta procura de mim mesmo no meio de todos os outros me permita aumentar a  minha valorização pessoal.

E parem de olhar para os meus cabelos, afinal parece que vocês morrem de inveja dele...kkkkkk