sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

ANO NOVO , PROMESSAS DE SEMPRE!

  •                                 ANO NOVO PROMESSAS DE SEMPRE

 

Enfim final de ano, juntamente com suas famosas festas. Desde que me entendo por gente, vejo que nessas épocas são as mesmas histórias e as mesmas promessas de sempre: ah vou estudar mais, irei dar mais atenção aos meus amigos, vou economizar dinheiro para comprar algo, vou ser uma pessoa fitnes e dai por diante...

Fico aqui pensando com meus botões: Porque somos levados pelas ações das multidões e também entramos nessa história de vez em quando e sempre? Por que todos os anos nós e outras milhares de pessoas fazem promessas a si mesmas e não as cumprem? Será que temos um dia especifico para firmarmos um determinado compromisso conosco mesmo ou com outrem?

Todos nós possuímos um habito que nos faz agir de uma determinada  forma, seria a predisposição a agir de uma dada ou determinada  maneira. Este tal  mecanismo que adquirimos por meio do nosso processo de socialização.

Sabemos que dependendo das experiências que temos ao longo de nossas vidas vamos construindo os processos de crenças e valores (que nos fornece uma perspectiva do mundo ao nosso redor) que nos orientará em nossas ações ou nos obrigará cumpri-las. Grosso modo podemos dizer que nosso determinado  habito ou costume   seria essa disposição,  motivada pelas nossas crenças e valores.

Se eu tive um contato duradouro com pessoas pacíficas (ao longo de minha criação), frente a uma briga, quase que instintivamente buscarei evitar a confusão. Mas se, ao contrário, eu tiver tido contatos com pessoas mais  brutas e violentas de antemão eu, quase que instintivamente, agirei de forma violenta frente a uma briga ou qualquer discussão.

 Na realidade por vezes nem percebemos que fazemos escolhas de como agir, isso acontece devido a esse habito estar intrínseco em nossas vidas, deste o ventre de nossas madres. Terei possivelmente a crença de que não posso “levar desaforo para casa”. Essas atitudes são, em grande parte, por aquilo que já possuímos dentro de nós, que ouvimos nossos pais falarem ou fazer, etc e tais.

Voltando lá para as promessas do ano novo. Quando fazemos as tais  para o novo ano, estão, geralmente, ligadas a algo que naturalmente não o fizemos no presente ano. Muitas vezes não o fizemos por não ser parte de nosso costume, da nossa lida, do nosso sistema de vida. Diante disso o “habito que habita” em nós, não nos impulsionada não nos “força” a agir em rumo daquilo que foi prometido.

Como o habito é produzido ao longo de nossa educação mais duradoura, ou melhor, ao longo de nosso processo de socialização, teremos dificuldades para cumprir algumas de muitas outras promessas que fogem de nossas atitudes comuns ou habituais. O ano pode ser novo, mas nosso habito é antigo. Além de entrarmos na esfera de que “todo mundo está fazendo, também vou fazer”. Fato é que muito pedidos ao mesmo tempo é jogar palavras ao vento, pois temos grande dificuldade de mudar nossos hábitos de um dia para o outro....

 

Carlos Paiva

segunda-feira, 18 de abril de 2022

 

 

ESSA É MINHA OPINIAO

 

Seja naquela conversa teti a teti, na virtual, nos grupos de amigos, família, trabalho, com o companheiro (a). filhos, enfim seja com quem la que for, nos mais variados assuntos sempre temos nossa “opinião” seja ela dos assuntos corriqueiros da sociedade aos mais amplos de complexos, ou da sua própria vivencia aos da vida alheia, enfim....

Quem me conhece sabe que as vezes em vários discursos acirrados eu prefiro ficar calado e não expressar a minha opinião apesar de tela ali na ponta da língua. Sabedor de que opinião é o sinônimo para ponto de vista, ou seja, posicionamento de afinidade sobre determinado tema, ideia, processo, ideologia, crença, intenção, objeto, ato ou qualquer outra coisa que seja de caráter de escolha do indivíduo, não vou e nem quero mudar a tua, tendo grande probabilidade da tua não mudar a minha.

Parece que hoje em dia, todos precisam ter opinião sobre tudo. No entanto, essa necessidade de opinar, às vezes, parece ser mais um posicionamento de inserção social do que, meramente, uma vontade significativa para o interlocutor (eu e você). E são chuvas de informações diárias que nos arremetem aos mais variados sentidos e mesmo que não opinemos para os outros, as vezes falamos sozinhos " que bosta é isso, rss"

Temos nossas “sínteses opinarias” mais voltadas para a vida dos outros do que de nós mesmos, além daquela “opinião formada” sobre as mais variáveis situações e que mesmo que nos pague em dólares não temos a intenção de mudar, afinal é nossa opinião. Foda-se o resto.

 Nem sempre é necessário opinar, mas quando as pessoas precisam opinar e quando são “obrigadas” a fazer isso, elas acabam se sentindo expostas. Principalmente, quando estamos debatendo sobre temas polêmicos ou de compreensão sobre a existência conflituosa dos indivíduos envolvidos no debate.

Para finalizar, lembro que opinião é apenas opinião, ou seja, define-se como o meu, o teu ponto de vista, ou nossa forma de ver e enxergar isso ou aquilo e, diga-se de passagem, tem muito a ver com a forma em que fomos criados, que vivemos e que queremos que os outros vivam, não e nunca será nenhuma verdade absoluta... Essa é minha opinião, sobre opinião. Kkkkk. Carlos Paiva