NATAL
Desculpem queridos leitores, mas todos sabemos que estamos às vésperas das comemorações e das esperadas festas de fim de ano. Meus pedidos de desculpas vêm no sentido de que vou mais uma vez dar uma “pinceladinha” na questão do mito do natal e posteriormente do ano novo, como o fiz no ano anterior.
Particularmente parto do princípio que seres sociais que somos, vivemos em grupos onde cada um sobrepõe sua metodologia de vida diante daquilo que abraçou como sendo a verdadeira razão da sua existência. Isto pode ser algo legal e bacana, desde que segmentos diferentes que façam parte de outras culturas não sofram nosso julgamento, tampouco essas outras culturas padeçam por conta das mais rígidas formas de criticas e censura, como às vezes acontece.
Quando estamos segmentados de “verdades absolutas” perdemos nosso caminho de busca, de estudos, de um estado melhor de socialização. Achamos que nosso plano, nosso caminho, nosso grupo é superior e melhor que os outros, por conta da nossa cultura, crença, religião, etc., como aconteceu em tempos passados.
Chega de falar sério né, vamos raciocinar um pouco então acerca das delícias que às vezes aparecem em nossas mesas somente no fim de ano, mais especificamente no natal. Afinal essa comida toda é um pouco salgada não pela quantidade de sal, mas sim pelo bolso, rsrs. Por falar em bolso, este período também é um dos mais rentáveis para milhões de lojas e estabelecimentos em quase todo mundo, pois também é caracterizado pela troca de presentes entre família e amigos.
Nesta época também vemos que há um pouco de humanização por intermédio da atenção ao povo mais carente. Isto ocorre através da doação de alimentos, vestuários e até um pouco de carinho depositados por meio de abraços e palavras de incentivo. Gesto este que de certa maneira tem suas origens do cristianismo, pois milhares de grupos - principalmente aqueles tidos como cristãos, festejam o nascimento de Jesus.
Viajando um pouco acerca da história do natal, cabe lembrar que sua comemoração teve sua origem na Igreja Católica Romana a partir do século IV, ou seja, 400 anos depois da morte de Jesus. Dessa forma se expandiu ao resto do mundo, o que deve ser um fator marcante pela que a “festa de natal” não estar incluída dentre os festejos bíblicos.
De acordo com o almanaque romano, a festa já era celebrada em Roma no ano 336a.C. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em 7 de janeiro seu nascimento, ocasião do seu batismo, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano. No século IV as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal .
Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus. Mas a Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades “pagãs” que os vários povos celebravam por ocasião do Solstício de Inverno.
Assim, em vez de a igreja proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes um novo significado, e uma linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" (Malaquias 4:2) e a "luz do mundo" (João 8:12) revelam a fé da Igreja n'Aquele que é Deus feito homem para nossa salvação.
As evidências confirmam que, num esforço de converter os pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível", e tentaram fazê-la parecer “cristã”. E ainda hoje, muitos discutem, esbravejam, tentando impor esta regra.
Discussões, crenças e costumes à parte, desejo que tenham um “FELIZ NATAL”, e não exagagerem na comilança, rsrs.
Respeitar a maneira, a cultura, e o proximo ja é um bom principio para a tão sonhada humanização dos seres humanos (frase minha)
As Enciclopédias de um modo geral contêm informações sobre a origem sob os títulos “natal” e “dia de natal”. Consulte, por exemplo:
a) Enciclopédia Católica, edição inglesa;
b) Enciclopédia Britânica, edição de 1946;
c) Enciclopédia Americana, edição 1944.