Então minha gente! Confesso que por inúmeras vezes me surge uma
inquietação, ou um desejo maior de expressar minhas idéias e colocá-las “no
papel”, mas nem sempre isso acontece. No entanto hoje cedo calhou um daqueles
momentos “zen” onde por um instante percebi
eu que estava comigo mesmo, sentindo
minha própria respiração, minhas pulsações, e fui logo notando queu sou o próprio arquiteto
das minhas emoções... Nesse “transe” particular parece que meu coração bateu
mais forte do que o habitual onde os sentimentos, as percepções, a saudade
foram brotando repentinamente mais forte dentro de mim.
Então perguntei pra eu mesmo: Porque não esquecemos algumas pessoas por
mais que não estejamos próximo dela? Porque existem pessoas que gostaríamos de
estar do lado dela o tempo todo, rindo, brincando falando bobeira? Seria talvez
o afeto, a ternura ou amor? Minha mãe
faleceu tem quase um ano, mas meu “sentimento” por ela continua sendo de que a
mesma continua vivinha da silva...
E se for o “tar” do AMOR,
como explicar esse lema tão falado, vivido, discutido... Sendo que cada cabeça
tem La a sua maneira de senti-lo, expressa-lo, experimentá-lo?
Penso que ao longo do nosso tempo de vida, aquilo que vamos “sendo”, é
resultado de tudo o que partilhamos com aqueles com quem de forma significativa,
expressiva nos cruzamos, seja isso de forma programada ou inesperada, isso não
importa muito.
Daquilo que deles recebemos e conseqüentemente lhes damos, e daquilo
que, a partir daí, vamos sendo capazes de guardar dentro de nós mesmos, assim o
transformando em algo “nosso” propriamente dito. Coisa difícil de explicar esse
sentimento ein minha gente, mas to aqui tentando fazer isso, Rss.
Vamos transformando em algo nosso no sentido de que sempre nos parece
que a pessoa ou as pessoas a quem amamos
é unicamente e exclusivamente nossa e de mais ninguém. A ideia é de que somente
dessa forma podemos aperceber-nos de como através deles (pessoas), nos é dada a
possibilidade de vislumbrar e enxergar o AMOR.
Acredito que amar seja muito mais do que essa sensação de empolgamento, de
olhar nos olhos, quando aquela empatia profunda com alguém nos faz sentir
capazes de tudo. Mas penso que isso
também faz parte desse “jogo da vida”. Pois quem vive apaixonado com certeza
vive melhor do que aquelas pessoas que nunca foram capazes de expressar seus
sentimentos e optaram viver uma vida amarga, carrancuda, truculenta e sem graça,
caminhando com a alma aprisionada no casulo
das emoções.
Nisso tudo parece que descobri que o processo de AMAR talvez seja como subir uma escada sinuosa, que por final vai nos
conduzindo a um encontro conosco mesmo e ao mesmo tempo trazendo a percepção de
uma força que embora pareça vir de fora, nos
vem de dentro , sendo por isso, totalmente indestrutível. Valeu, é isso
galera!!!!
Carlos Roberto Paiva