NÓS E A SOCIEDAE
Ola queridos leitores, depois de longo tempo estou aqui novamente. É bom lembrar que sempre permeia em minha memória o objetivo de acrescentar algo de bom em nossa vivencia diária enquanto sujeitos que fazem parte da dinâmica de uma sociedade.
E por falar em sociedade, não podemos deixar de dizer que ela (sociedade) se reveste em “mundo” para a maioria de nós. E dentro desse espaço nos deparamos com as mais variadas situações que podemos distribuir com vários significados. Não sei se você já parou um pouco para olhar e observar essa dinâmica de acontecimentos que ocorre ao seu redor, se já percebeu que aqueles que estão caminhando com você na mesma rua, subindo na mesma calçada, comprando pão na mesma padaria, também pertence a sua mesma espécie. É bom dar uma olhada, se tiver em duvida, pode ser que esteja morando em outro planeta, rss.
“Estamos condenados à civilização, ou progredimos, ou desaparecemos” Euclides da Cunha. Ao que me parece que o século XXI nos envolveu ainda mais com a “correria” e como nos falta tempo e quase tudo nos exige pressa e rapidez, penso que ampliou ainda mais os olhares de que somos importantes na sociedade mediante aquilo o que podemos dar, ou melhor gastar. Ou valemos ainda pela roupa que vestimos, pelo trabalho que exercemos ou cargo “importante” que ocupamos. E não pelo fato de sermos gente, de que temos ou produzimos nossas próprias idéias e também possuímos sentimentos próprios e que muitas vezes procuramos responder nossas próprias perguntas. Ao menos tentamos, rss
Vale lembrar que quando nascemos tudo já está formado dentro do seu sistema (sociedade), e vamos crescendo dentro desses paradigmas. A maneira de compreendermos nosso mundo mediante uma esfera pré-estabelecida e aplicarmos nossos olhares simplesmente mediante a seção “dualismo”, rico/pobre, feio/bonito, céu/inferno, preto/branco, caiçarara/índio, crente/descrente, centro/bairro... Continua dividindo a sociedade em vários grupos, e daí é certo que sempre haverá bandos que se acham melhores ou superiores que os outros.
É certo que não há problema nenhum que em nosso meio existam grupos que se reúnam para celebrar as suas crenças, realizarem suas danças, tocarem suas musicas, praticarem seu esporte... No entanto quando seus adeptos se intitulam ou julgam serem superiores e em alguns casos até não se comunicam com os membros de outros grupos. Com isso temos ai então um segmento conflituoso e sem nenhum ponto de positividade. Desculpem o termo mais vou chamar de “burrice”, pois esses dentre outros mecanismos vão minguando o poder de relacionamento das pessoas tornando-as frias, incessíveis, sem o menor interesse com a questão de convier e conseqüentemente respeitar com os demais.
Dias atrás, estava fazendo uma caminha/corrida por um bairro da cidade onde moro. A manhã estava um tanto quanto fria e por conta disso, dava pra observar que uma parte dos moradores saiam de suas residências e paravam na beira da estrada, se aquecendo com aquele belo e eterno sol que reluzia no horizonte azul.
É incrível mencionar mais praticamente todos aqueles SERES HUMANOS me disseram bom dia, e também me incentivaram a subir quando o ponto da estrada era um tanto íngreme. E nessas passadas eu levantava minhas mãos e devolvendo a ação carinhosa recebida.
Mais adiante, um “catador de marisco” que não obteve êxito na sua empreitada diária ia voltando pra sua casa resolveu me com sua bicicleta e nesse período que tivemos juntos trocando algumas idéias ele foi me contando a historia de sua vida e vice-versa
Foi um momento gratificante, pois através desses pequenos atos, penso que ainda somos capazes de viver, conviver, respeitar, aqueles que caminham conosco no mesmo trilho do nosso mundo digo sociedade. Vejo que isto é sempre capaz de acontecer mesmo que tenhamos os mais variados tipos de idéias (pensamentos) diferenciadas. Carlos Roberto
Nenhum comentário:
Postar um comentário