quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A CORRIDA DA VIDA

Muitos sabem que amo muito fazer umas  corridinhas e já se tornou um habito na minha vida. Se juntarmos os últimos dois anos, já se foram mais de 1.000 km rodados, entre treinos e competições. Mas hoje não desejo falar disso, e sim sobre outro tipo de corrida, a “CORRIDA DA VIDA”.
Gosto do esporte, mas filosofar, pensar, refletir um pouco sobre nós é algo  superimportante, além de fazer bem para nossas memórias. Penso que de vez em quando é necessário que façamos uma leitura de nós mesmos, como se fossemos um livro onde cada momento, cada acontecimento vivido é como se fosse uma pagina escrita e encadernada dentro de nossas mentes, onde jamais poderemos deletá-las, por mais que o lance ocorrido tenha sido triste e doloroso, e   nos esforcemos incansavelmente  pra isso.
Penso o seguinte: “Se eu e você não tivermos um tempo para avaliarmos a nós mesmos, vamos correr a vida toda, meio que sem destino, sem sabermos afinal aonde iremos”. (Se alguém desejar pode colocar essa frase no face eu deixo...kkk) e com certeza vamos passar avaliar a vida dos outros, infelizmente.
E tenho absoluta certeza que a vida oferece seus encantos a todos, sem exceção, mas tenho percebido que nosso mundo cotidiano se tornou  tão virtual e apressado por “N” fatores, e  tem tirado um pouco seu brilho,  e nem sempre temos a oportunidade de conhecer e viver essa eterna poesia (que é a vida) , pois em vários momentos perdemos o foco central e passamos a viver uma imagem para outros verem. Vai uma dica: O mais importante de tudo é você se conhecer e ter certeza daquilo que sabe sobre você mesmo, o resto é conversa... 
Confesso que ainda sou apaixonado pelo ser humano de "carne e osso". Gosto de ver as pessoas, dar um pouco de atenção, conversar olhando nos seus olhos, contemplar seu sorriso, compreender seu choro, entender seu momento, enfim... E ao que tudo indica essa correria do dia a dia com certeza tem roubado e muito isso de nós, nos deixando um pouco mais gelados e solitários no sentido de não conseguirmos enxergar (notar, observar) aos outros, em que pese estejamos sempre rodeados deles (as)...
Para alguns a  corrida da vida  se tornou tão penosa que muitas pessoas as vezes desejam seu fim, na tentativa de  com objetivo sanar  seu sofrimento, perdeu-se o encanto, a beleza, a poesia. Fato este porque talvez em algum momento qualquer da vida ou por outra situação qualquer tenha depositado 100% da razão da sua vida ou  existência,  em uma  outra pessoa. Muita calma nessa hora viu !!!, rss.
Então pra que serve a vida senão pra viver?
Mas acredito que esse viver não vem do viver apenas por viver, pois sim, seria fácil e sem esforço, então pra que teríamos sonhos e motivação? Tudo seria desprezível. Mas, a vida não é isso.  A vida é inquietação que nos move a todo instante, o tempo todo, Essa  inquietação e a busca do caminho fazem dela um  colorido especial, mas que o especial  primeiro seja pra você...
Que na corrida da vida que começou a partir do momento que saímos daquele lugar quentinho e gostoso (útero da mamãe) possamos encontrar o significado dela também, ou então  ao menos uma arvore seja plantada, uma paixão seja vivida, um olhar menos crítico seja dado aos companheiros, etc e tais e que a corrida da vida, seja menos corrida!!!... Carlos Roberto Paiva.


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

VIDA SOCIAL

O ser humano no desenvolvimento da sua sociedade acabou formando tribos, grupos sociais, turma, “bandos”...  e  não tem jeito,  principalmente nos centros urbanos por mais antissocial que sejamos, mesmo que de uma forma subjetiva  acabamos convivendo em qualquer um desses  grupos, seja no trabalho, no esporte, na musica, no “rolezinho”, etc... kkk.
Mas infelizmente não é possível viver em sociedade isento de riscos. Se você gosta de animais sabe que se convivermos com milhares deles ao nosso redor não nos expõem em frustrações, mas se vivermos com um ser humano não é impossível evita-las, por mais saudável que seja a relação, temos o momentos de crises e de  “cara virada”, talvez até bloqueio no fecebook, rss
Pelo fato do Homo sapiens ser um animal  “amistoso”,   vindo com isso  criar as grandes  metrópoles,  onde milhares de pessoas se esbarram todos os dias, a   vida social deveria ser uma fonte de prazer, mas infelizmente parece que por vezes se transforma num mercado onde se distribui estresse.
Ora viver no meio dessa multidão, ter amigos, colegas de trabalho, companheiros de esporte, nos faz muito bem, irriga nossa emoção com elevado grau de alegria, mas infelizmente também às vezes causam tumultos,  confusões, sofrimentos, em alguns casos levam até  algumas pessoas  sofrerem  transtornos psicológicos.
Tudo porque dentro desse “caldeirão” das relações sociais existem pontos de vistas diferentes, atitudes mesquinhas e egoístas, ações e reações agressivas que às vezes fere uma pessoa por toda sua existência, e principalmente a falta de respeito uns para com os outros. Ora não sou obrigado a amar uma pessoa que caiu de paraquedas no meu “ambiente” de trabalho, mas tenho que obter esforços para respeita-lo (a), enquanto pessoa, enquanto gente...
Muitas vezes determinado grupo ataca seu semelhante como se tais fossem algo ínfimo, não lhes oferecendo nenhum grau de valor. Estão sempre tentando impor a superioridade das ideias da sua turma e que o seu grupo é sempre  o melhor e não tem pra ninguém. Na natureza quando um animal ataca outro é para se defender ou então se alimentar, pois adquiriu isso no seu processo evolutivo, já o ser humano parece que faz isso por mero “prazer”.
Aqui vai uma dica: por detrás de uma pessoa agressiva, é possível que se esconda alguém  infeliz carregada de “inveja mortal”
Quando num grupo de convívio seja no escritório, escola, oficina, empresa, etc., uma pessoa talvez fique  estagnada, não corre atrás de  maiores conhecimentos e pra piorar não tem abertura para novas ideias, continuando  sempre com seus axismos  e se por ventura  nesse mesmo local  aparece gente nova com uma capacidade técnica aguçada, com ideias inovadoras, boas estratégias. Caso essas pessoas não consigam lidar com essas diferenças principalmente no setor do trabalho, poderão acontecer sérios conflitos entre elas.  
Como diz o famoso medico/psiquiatra Augusto Jorge Cury: Os fortes compreendem e os fracos condenam, tanto que condenam que milhares de pessoas já foram e ainda são condenadas à morte, porque pertence a uma, seita, tribo, ou grupo religioso diferente daquele que é imposto.
É isso pessoal, se desejamos ter menos stress e uma melhor qualidade de vida no meio dessa gentaiada toda, definitivamente teremos que parar de esperar o retorno e a gratidão das outras pessoas e tentar não confundir o trabalho/profissão com a “vida pessoal”. E permanecer naquele grupo onde existem  aquelas pessoas  que te valoriza, te apoia, enfim que te trata e te faz bem...


Carlos Roberto Paiva.