sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

VIDA SOCIAL II

Sabemos que com o passar dos tempos o seres humanos começaram a pensar que morar juntos em forma de grupo seria uma maneira mais segura de levarem a vida, no sentido de que um bocado de gente morando próximas melhoraria o sistema de proteção de cada um deles, nos mais variados sentidos.  A partir daí começaram a surgir às primeiras as tribos, os primeiros grupos, a turma, os “bandos” e daí por diante… 
Não tem jeito a partir da nossa “evolução” no sentido de que a cada dia nasce mais pessoas em nosso planeta e principalmente nos grandes centros urbanos por mais antissocial que sejamos, mesmo que de uma forma subjetiva ou involuntária acabamos convivendo com  qualquer tipo de pessoas e ou  grupos, seja no trabalho, no esporte, na musica, no “rolezinho”, na política, na faculdade e daí por diante.
Se você assim como eu gosta de animais sabe muito bem que se convivermos com milhares deles ao nosso redor isso não nos expõe em frustrações ou descontentamento, mas se vivermos com um ser humano infelizmente não é possível evitá-las. Por mais saudável que seja a relação, temos os momentos de crises e de “cara virada”, onde cada um olha para um lado e ninguém se enxerga. Kkkk.  Fato é que não há como viver em sociedade isento de riscos, infelizmente.
Já que somos seres sociáveis, com o andar a carruagem acabou sendo criadas as grandes metrópoles, onde milhares de pessoas caminham e perambulam pelas ruas se “esbarrando” uma nas outras quase todos os dias. Dessa maneira a vida social deveria ser uma fonte de prazer, de encanto e poesia, onde as pessoas tão se olhando, se vendo e interagindo, mas ao que parece por vezes isso foi transformado num mercado onde se distribui estresse e largos punhos de conflito, onde ninguém conhece ninguém e quem “puder mais chora menos”.
Ora não é ruim viver no meio dessa multidão, de ter amigos, colegas de trabalho, companheiros de esporte, isso nos faz muito bem e sempre irriga nossa emoção com elevado grau de alegria e prazer, mas infelizmente também às vezes nos causam algum tipo de tumultos, confusões, gerando algum tipo de sofrimento, seja ela física ou mental.
Tudo porque dentro desse “caldeirão” das relações sociais existem pontos de vistas diferentes, atitudes mesquinhas e egoístas, ações e reações agressivas que às vezes fere uma pessoa por toda sua existência. Muitas vezes pessoas de determinado grupo ataca seu semelhante como se tais fossem algo ínfimo e banal, não lhes oferecendo nenhum grau de valor e vivem querendo impor a superioridade das idéias da sua turma, do seu grupo, do seu time. Rss
Na natureza quando um animal ataca outro é para se defender ou então se alimentar, pois adquiriu isso no seu processo evolutivo, já o ser humano parece que ataca seu próximo por mero “prazer”, só pra pena voando…kkkk. Acredito que atrás de uma pessoa agressiva, é possível que se esconda alguém muito  infeliz e carregada de algum tipo de  “inveja mortal”
É isso pessoal, se desejamos ter menos stress e uma melhor qualidade de vida no meio dessa gentaiada toda, definitivamente teremos que parar de esperar o retorno e a gratidão das outras pessoas, ou seja, não esperar muito dos outros e também tentar não confundir o trabalho/profissão com o sistema da  “vida pessoal”, alem de fazer o possível para  permanecer naquele grupo ou pessoa que te valoriza, te apóia, de agüenta, enfim que de uma forma ou de outra sempre te tolera, te trata com carinho e te faz muito  bem... Carlos Paiva



sexta-feira, 16 de setembro de 2016

CORRUPÇÃO

Estamos vivendo um período pré-eleição onde em conversas com os amigos ou  nos diversos setores da mídia ouvimos a seguinte frase: “POLITICOS SÃO TODOS CORRUPTOS” , mas será que  isso verdade? Não gosto de sair espalhando mentiras dos outros a toa por ai sem antes ter um pouco de fundamento, Rsss. Antes  prefiro buscar alguma idéia  mais sólida sobre nóix brasileiros, sobre a formação da nossa sociedade pelos agentes “estrangeiros” e principalmente  sobre nossas ações cotidianas perante as diversas instituições a qual todos nós de alguma forma estamos envolvidos
Antes de tudo será que nós pessoas honradas  que abominam a corrupção, nunca compramos  produto pirata, ou falsificamos carteirinha de estudante,  roubamos a senha  do hi-fi do vizinho, ou subornamos o guardinha, ou furamos  uma fila do banco, ou apresentamos  atestado falso, ou batemos  ponto pelo colega? Na estrada jamais aceleramos mais rápido sabendo que excederia o limite de velocidade? Se você é médico ou dentista, nunca cobrou mais caro pela consulta com recibo né? Daria pra escrevinhar uma lista enorme, monstruosa, gigantesca...
Um fato que me chamou a atenção nesses dias foi que a ex-presidente da República sugeriu que a corrupção no governo é uma extensão da corrupção no dia a dia. Mas será verdade? Somos todos corruptos mesmo por tabela? Culpados pela bandalheira toda que políticos de todos os níveis promovem com dinheiro público?
Essa explicação de que a corrupção na política é um prolongamento da corrupção no dia a dia é bem a mais fácil e própria do senso comum. Talvez seja muito boa só para os políticos, já que a culpa recai sobre nóix também  né? No entanto é fato que a nossa classe política vem de uma sociedade que pratica trapaças diárias e ao tempo todo. Todo mundo sempre tem a ideia de sobressair melhor!  Entenda que to me referindo ao sistema da nossa  sociedade em si, e  não as pessoas em particular ok? Fica zangado não, sei que você ta fora disso. Rss 
Na busca por maiores informações achei um fato interessante. A psicóloga Denise Gimenez Ramos, professora da PUC de São Paulo afirma em um dos seus livros que a corrupção no Brasil é um problema endêmico: trata-se de um padrão de conduta tão arraigado no comportamento coletivo que, no frigir dos ovos, as pessoas nem percebem que estão sendo corruptas. Essa dou ein! Mas será que não percebem mesmo?
Reza a historia de que quando os portugueses chegaram ao Brasil não tinham lá grandes pretensões e nem tampouco construtivas. O que os cabra queriam mesmo era extrair as riquezas daqui e mandar todo o lucro para a Europa, sem se preocupar em constituir uma pátria ou investir dinheiro na “Terra de Santa Cruz”. (todo mundo estudou isso na escola vai...rss)
Fato bem diferente do que ocorria la pras banda dos Estados Unidos, na mesma época, onde uma multidão de famílias inglesas desembarcavam com o único intuito de fundar um novo lar, de construir uma nova pátria... Enquanto que por aqui, as índias eram violentadas pelos europeus que depois  iam embora, e assim começaram a surgir os primeiros “cabeçudinhos” chamados de  miscigenados,  eram rejeitados por suas tribos, que não os reconheciam como índios. Abandonados e sem chance de alcançar sucesso na vida visto que  jamais se tornariam chefes de uma tribo, por exemplo  foram crescendo  numa depre total nun  profundo sentimento de inferioridade. E a concepção da figura do pai, para eles, foi a pior possível, ou seja: alguém que só aparece na hora de extrair, de retirar, de obter vantagem, e nunca para construir ou cuidar.  Talvez seja por isso que nosso complexo de inferioridade é evidente até hoje, uma  nação com autoestima tão baixa.
Vivemos dizendo que o Brasil é uma porcaria. O brasileiro respeita as leis quando está no exterior, mas desrespeita aqui, porque acha o seu país uma sujeira, uma porcaria, infelizmente.
Fato que essa cultura extrativista, de retirar em vez de construir, de obter vantagem em vez de cuidar, foi se perpetuando de geração em geração, tanto na política quanto no dia a dia da sociedade e aquele jeitinho brasileiro, aquela malandragem por vezes estão cravadas em nossas memórias que às vezes nem percebemos isso. Escrevi tudo isso pra dizer que quem faz o político é a sociedade e não o político que faz a sociedade e os caras somente mudarão quando cada um de nós mudarmos nossa forma corrupta de ser.  Pensem nisso: Carlos Roberto Paiva

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

O OUTRO

Pois é minha gente, por vezes tenho pensado que a vida neste mundão nem sempre é totalmente sã, onde por algumas vezes torna as pessoas ou nozes mesmo termos aquela famosa ideia ou filtro de ilusão de que o outro (a) se deu melhor, ele tem mais sorte, as coisas boas somente acontece com ele. O outro nunca é punido o suficiente quanto eu sou, e pra piorar o outro sempre é dono de alguma coisa que deveria, com toda certeza “ME” ou nos pertencer.
O fato é que enquanto estivermos vaguando pelos quatro cantos do universo, um tanto quanto subornado pelas idéias pregadas pela mídia, a tendência é vivermos o sonho distorcido de que a perfeição habita nos rostos, corpos e lares alheios, seremos miseravelmente inaptos a reconhecer o quanto pode haver de alegria e plenitude em nossas próprias vidas. Afinal de contas, se pararmos para pensar, no meio dessa loucura toda é possível que nós somos ou seremos o outro dos outros. Rsss
Como os outros nos vêem? Pensa nesse seu “título”, no seu trabalho, nos 10, 21 ou 42 km de uma corrida que exigiu de você semanas, meses ou até mesmo anos de empenho, de estudos e aperfeiçoamentos intermináveis, fins de semana com a cara enfiada nos livros, longe de casa, com saudades da família e dos amigos. Por outro lado treinos de madrugada chovendo ou fazendo sol, e mais uma porção de renúncias feitas à base de uma vontade férrea de atingir seus objetivos, suas metas, onde no final não raramente é avaliada por muitos como “pura sorte”, soltando aquele sorriso amarelo no canto da boca.
Respiro fundo e conto até três quando imagino que tem gente que tem absoluta convicção de que nossas conquistas não são do nosso merecimento, que nossas batalhas são irrisórias e nossos esforços, nossa coragem são irrelevantes. Há pessoas que desenvolvem tamanha obsessão por tudo o quanto temos, somos ou parecemos ser e ter, que acabam virando uma versão “pirateada” de nós (os outros querendo ser nóix) e para não expor ou transparecer a ninguém “finge” não reconhecer nossas conquistas. Aquele tipo de gente que nunca está satisfeito com o que tem, simplesmente porque vive da loucura de querer  a todo custo  o que demos um duro danado para conquistar, seja do material, corporal, espiritual, e  demais “al”..rsss
E como nós realmente não somos perfeitos (alias nenhum de nós o é), e como um pouco de “auto avaliação” não faz mal a ninguém, cuidemos de não nos transformarmos nesses ladrões de histórias alheias, ou seja, tenha a sua propriamente dita, não me canso de repetir isso. Quem me conhece sabe que sempre preguei a ideia sobre a importância de cada um construir sua própria história e nunca é tarde pra isso. Tratemos de olhar para aquilo que temos com um pouco mais de gratidão e um muito a mais de determinação para fazer a nossa realidade dar em alguma coisa que nos alegre e engrandeça.

Nisso tudo façamos o favor, a nós mesmos e à humanidade, de sermos alguém a quem ninguém não se precise temer tampouco evitar e se por um obsequio aquilo que queremos, envolve o prejuízo de alguém, ou precisa ser tirado de alguém, tratemos de arranjar outra coisa para querer, pois não somos o outro e sim nós mesmos! Carlos Paiva

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

NOVOS CICLOS

Òia eu aqui de novo galera. Confesso que tenho ficado feliz, devido o fato de  algumas pessoas terem me falado que acompanham e algumas vezes  fazem  leitura do meu blog. Isso pra mim é muito gratificante me incentivando a pensar mais, escrever mais....
Hoje gostaria de pensar um pouco sobre os tempos, períodos, ciclos que se passam em nossas vidas, onde muitas vezes é preciso saber quando ele chega ao seu final. E se insistirmos em permanecer nele mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas, outros mundos que precisamos descobrir e viver. Precisamos aprender a encerrar os ciclos, fechar as portas, terminar os longos capítulos de algumas novelas que se tornaram maçantes em nossas vidas  e que a partir daí irão fazer parte apenas de nossa historia. Não importa muito o nome que o damos, o que vale é deixar no passado os momentos da vida que se foram e já acabaram. 
Em algumas situações às vezes não percebemos, e se entendemos não queremos que termine ou se acabe, pois ali em algum cantinho no nosso coração nutrimos alguma esperança em reativar “os laços” que em algum momento foram desatados sem que percebêssemos isso.  Assim acontece com a perca de um trabalho, uma relação que começou apaixonante e foi se perdendo na estrada da vida e chegou ao seu final. Uma amizade de milhares e milhares de anos, tão longamente cultivada que de repente desapareceu sem dar explicações.  É assim mesmo, às vezes muitas pessoas viram fantasmas e somem. Rsss
Poderemos passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo a frente enquanto não entender as razões, motivo ou circunstancias que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, terem subitamente virada fumaça ou transformadas em pó.
Por experiência própria, acredito que tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seu namorado ou sua namorada, seus amigos, seu ex-chefe, seu cachorro, seu passarinho, seu gato... enfim todos estão ou  provavelmente estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e sofrerão ao ver que você está parado, formando cachoeiras, rios, lagos de lagrimas de choro, andando sempre com o zóião inchado com cara de zumbi.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. Uma coisa é certa o  que passou não voltará,  não podemos ser eternamente meninos (as), filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, “amantes” que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor chance de voltar, tentando nutrir a paixão que por algum motivo se acabou, e os olhares  que não se cruzam mais como antigamente.
As coisas passam, e o melhor que temos de fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante - por mais doloroso que seja -  destruir recordações, mudar de casa, da cidade, do país, do planeta se necessário. Desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras pessoas tomem o seu lugar.
Deixar ir embora, soltar, desprender. Afinal ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, fosse desse jeito tudo seria mais fácil “néh”.  Portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará...Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida, acabou e pronto.  Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira, de a volta por cima.  Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Carlos Paiva

quarta-feira, 13 de julho de 2016

As Mascaras da Vida

Refletindo um pouco acerca daquilo que somos por conta de tudo aquilo que nos é imposto pela sociedade, uma vez que as normas e regras são a todo tempo  lançadas  idealizando aquilo que as pessoas sejam, percebemos que por muitas vezes infelizmente parece que  vamos vivendo dentro desse “quadrado” invisível,  mas que continuamente nos é   imposto, seja pela sociedade como um todo ou  grupos menores, como família, amigos, etc.  Diante disso nos parece que há um intervalo, uma distancia, um caminho  cada vez maior entre aquilo que somos (ou queremos ser) e aquilo que mostramos as pessoas e ao mundo. Talvez não estejamos mais passando por aquela  crise de identidade da adolescência,   mas é algo talvez maior  que poderíamos chamar de:  “mascaras da vida”.  De fato não é fácil ser aquilo que sou desta forma muitos preferem viver ou expressar aquilo que não é. Aquela história da pessoa que sempre gostou do verde, mas vive usando o amarelo só pra não desentoar e agradar a “vizinhança”. Entendam que estou falando sobre o processo de nossa personalidade e não de brutalidade. Se você não consegue dialogar e sempre age com selvageria alegando que faz parte da sua personalidade. Digo-te uma coisa, cadeia pra você cabeçudinho. Todos nós, em maior ou menor grau, somos diferentes conforme a pessoa com quem estamos, mas até que ponto é que nos traímos na necessidade de nos protegermos dos outros? Infelizmente parece que os outros são nossa base de postura, o desenho deles quase sempre parece ser melhor que o nosso, e assim vamos nos escondendo dentro de nós ou   por medo, por defesa, por integração e assim por diante.  Por vezes achamos que a outra pessoa não aguenta o peso da nossa personalidade ou  do nosso “doce jeito de ser” misturados com todos os nossos defeitos (que não são poucos, hahaha) . Penso que talvez esse processo  seja uma arma para melhorar a aceitação do outro. Eu preciso que me aceitem para que eu possa me sentir bem, assim  deixo de ser eu, deixo meus gostos, meus desejos, minhas vontades, meu prazer... Então, e se fosse ao contrário? Se disséssemos e fizéssemos tudo o que queríamos, se fôssemos permanentemente iguais a nós próprios, teríamos mais liberdade? Será?  Talvez não: as pessoas muito rígidas, que se comportam da mesma maneira com toda a gente, essas são as mais aflitas, angustiadas, atormentadas. Pra falar a verdade, um “pé no saco” que  ninguém aguenta!  Se gabam de ‘dizer tudo’ e nunca dizem tudo. O que estão a dizer é que têm consciência de que são despropositadas muitas vezes. Porque depois, quando lhes é conveniente, bem que elas se escondem também dentro de suas próprias mascaras.  É normal querer agradar aos outros. O problema só acontece quando agradar aos outros implica sacrificar os nossos sentimentos mais profundos, deixando com isso de sermos nóix mesmos...  Carlos Roberto Paiva

quarta-feira, 20 de abril de 2016

NINGUEM É MELHOR DO QUE NINGUEM


É possível que em algum momento ou situações em nossas vidas já dissemos ou ouvimos alguém expressar a seguinte frase: “Ninguém é melhor do que ninguém”, “ninguém é melhor que a gente”, “somos todos iguais”, enfim têm muitas outras delas que foram feitas com escritas diferentes, mas têm significados parecidos...
Se formos pensar na questão biológica temos por certo de que aquilo que acontece com todos os seres vivos também acontece conosco e  num belo dia todos nós igualmente iremos morrer, neste sentido concordo plenamente que não tem nenhum neguinho melhor que o outro mesmo, ou seja, ninguém é melhor do que ninguém e queiramos ou não todos vamos virar pó, (terra).
Mas eai? Deixando a parte fúnebre de lado, pensando enquanto estivermos vivinhos da silva será que tem alguém melhor do que eu ou você nesse mundão?  Aposto que não ein, você é o (a) cara!!!...rsss
Deixando de lado o sentido biológico há que se dizer que somos seres únicos, e diferentes entre si. Temos percepções só nossas, fragilidades que apenas nós sabemos onde estão guardadas, nossos “medos”, alem de formas diversas de ver a vida, de enxergar situações, de viver as crises cotidianas. Cada um tem suas manias próprias, temperamentos que culminam em atitudes diferentes...
Diferentes também na forma de encarar o mundo, de como enfrentamos os obstáculos propostos pela vida, no múltiplo sentido que ela nos propõe. Enquanto uns vivem choramingando e quase sempre alisando os pés de alguns para sobrevirem uma vida fastidiosa. Sem falar que por algumas vezes, poderemos encontrar um bocado de péssimos profissionais na realização dos seus trabalhos. Em nosso mundo capitalista onde quase sempre o dinheiro vale mais que a vida das pessoas, dos animais, do meio ambiente. Médicos fazendo cirurgia de maneira equivocada, advogados que às vezes não conhecem as leis, funcionários públicos que não dão atenção as pessoas que necessitam dos seus mais variados tipos de serviços, enfim poderíamos fazer uma lista enorme desses ninguéns...
Por outro lado existem aqueles que seguidamente correm “atrás do prejuízo” não medindo esforços para que suas “conquistas” saiam debaixo do seu próprio suor, onde  exercem suas atividades cotidianas, seu trabalho com toda dedicação e carinho, tendo equilíbrio na resolução das mais variadas situações enfrentadas e com isso eu diria sem sombras de duvidas que esses Ninguéns são melhores que os outros ninguéns mencionados acima, ou seja, sempre tem alguém que é melhor do que ninguém . Ainda bem, amem... rsss



quinta-feira, 17 de março de 2016

PORQUE MENTIMOS?

Pois é minha gente, lembro que quando eu era apenas um pequeno gurizinho levei muitas, palmadas, chineladas e muitas outras adas da minha querida mamãe principalmente. E não adiantava inventar “historinhas”, pois ela não acreditava nas minhas mais variadas “desculpas esfarrapadas”.  E olha que pra ser anjo, me faltava apenas ter asas... kkk

Assim como acontece com todos os seres vivos, acabei “crescendo” e me tornei uma pessoa “adurta” e por fim acabei descobrindo que felizmente ou infelizmente todos os seres humanos saudáveis e insaudáveis mentem, uns mais outros menos, ou seja, fato é que todos nós mentimos, e não me venha com essa carinha de santo viu...

Já é ou faz parte da natureza humana mentir, desde pequeninos mentimos, como mencionei nas iniciais. É claro que existe, diversos e inúmeros tipos de mentira, várias formas de fazê-la e com graus de intensidades bem diferentes. Em todas as culturas por mais que a nação se julgue santa e que viva numa cultura em que a mentira é incorreta, que seja errado mentir, mesmo assim muita gente mente.  Todas as pessoas desde as mais novas às mais velhas, dos dotados de um QI elevadíssimo como Einstein aos que o seu QI não é muito gracioso tipo eu Carlos Paiva. rss

Por esse mundão afora há vários tipos de mentira desde aquela chamada mentira piedosa, por exemplo, mentir para que uma pessoa não sofra tanto, ou porque é uma coisa sem importância que para muitos é politicamente correto. Mas se mentir para ocultar um crime pode levar uma punição maior, talvez com pena de prisão,  onde as pessoas envolvidas podem prejudicar outras pessoas, sistemas, país. Existe ainda outro grupo de pessoas onde vários deles tem coceira na língua, mas nunca vão conseguir mentir, porque senão vão queimá no fogo do inferno...

Noutros casos a mentira acaba virando uma doença psíquica, onde as pessoas inventam historia sobre elas, ou até sobre as pessoas mais próximas. É uma questão muito complicada, pois se torna muito difícil, a sociedade conviver com essa pessoa, onde terão sempre a desconfiança de que ela não está a dizer e verdade, pelo fato de ter facilidade em mentir.


Finalizando poderemos escrever com todas as letras de que todos nós temos uma tendência natural para mentir, uns mais outros menos. Mas continuamente temos que elaborar um esforço para controlar as nossas mentiras, e evitar que elas prejudiquem a nossa interação com o mundo e a nossa adaptação ao meio (com as pessoas) e que quase sempre lá no fundo do mais fundo do profundo temos sempre a consistência que está ou estamos errados. É isso ai

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

PORQUE PREFERIMOS CERTAS PESSOAS?



PORQUE PREFERIMOS CERTAS PESSOAS?

Muitos de nós já ouvimos ou  até   já dissemos em algumas já dissemos aquela famosa e conhecida frase que diz o seguinte: Num vô com a cara dessa pessoa. E eu to aqui tentando lembrar se também já disse isso, kkk . 

Afinal de contas ninguém é obrigado a gostar de todo “mundo” e confesso que sempre procuro fugir daquelas pessoas onde parece que todos os dias um tomam banho de caldo de limão e quase sempre tão azeda.

Fora isso somos animais que vivem em grupos e queiramos ou não e de uma fora ou de outra  num  momento da vida, em  algum lugar do planeta,  temos que manter algum tipo de relação outros animais da nossa própria  espécie...

Fato é que alguns de nós vivemos no interior de vários grupos sociais, onde mantemos uma constante relação com os outros. Se pensarmos um pouco num dos grupos a que pertencemos, apercebemo-nos que as pessoas com quem interagimos não nos são indiferentes e não tem para nós a mesma importância, o mesmo valor afetivo.

Noutras situações, existem pessoas com quem estabelecemos relações preferenciais e que nos podem motivar algumas perguntas como, por exemplo: por que razão é que me sinto atraído por determinada pessoa? Por que razão prefiro estar com ela(e)? Por que razão gosto dela(e)? Ou seja, se tem aquelas pessoas que não vamos com a “cara” dela, por outro lado existe totalmente o inverso. Tem pessoas que não vamos só com a cara, vai junto também a cabeça, braços, pernas e tudo mais....kkkk  

Nas minhas idéias às vezes procuro compreender o que está na base destes processos que explicam essa nossa atração interpessoal. O que de bom vemos nos  outros  que nos leva a procurar a sua companhia. Por que de fato manifesta-se pela preferência que temos por determinadas pessoas que nos levam a gostar de estar com elas?  A partilhar confortavelmente a sua presença, onde poderemos passar horas e horas, rindo do nada, falando “besteira”, contanto piada sem graça...rsss

Ainda que o processo de atração esteja marcado pelas nossas emoções, afetos e sentimentos e relacionado com a história pessoal de cada um, é possível que a proximidade, as semelhanças interpessoais, a complementaridade e reciprocidade sejam fatores fundamentais que interferem nesse processo...  

É isso ai minha gente, vou parando por aqui, afinal de contas sou biólogo e entendo bem pouco de psicologia... rss