sexta-feira, 16 de setembro de 2016

CORRUPÇÃO

Estamos vivendo um período pré-eleição onde em conversas com os amigos ou  nos diversos setores da mídia ouvimos a seguinte frase: “POLITICOS SÃO TODOS CORRUPTOS” , mas será que  isso verdade? Não gosto de sair espalhando mentiras dos outros a toa por ai sem antes ter um pouco de fundamento, Rsss. Antes  prefiro buscar alguma idéia  mais sólida sobre nóix brasileiros, sobre a formação da nossa sociedade pelos agentes “estrangeiros” e principalmente  sobre nossas ações cotidianas perante as diversas instituições a qual todos nós de alguma forma estamos envolvidos
Antes de tudo será que nós pessoas honradas  que abominam a corrupção, nunca compramos  produto pirata, ou falsificamos carteirinha de estudante,  roubamos a senha  do hi-fi do vizinho, ou subornamos o guardinha, ou furamos  uma fila do banco, ou apresentamos  atestado falso, ou batemos  ponto pelo colega? Na estrada jamais aceleramos mais rápido sabendo que excederia o limite de velocidade? Se você é médico ou dentista, nunca cobrou mais caro pela consulta com recibo né? Daria pra escrevinhar uma lista enorme, monstruosa, gigantesca...
Um fato que me chamou a atenção nesses dias foi que a ex-presidente da República sugeriu que a corrupção no governo é uma extensão da corrupção no dia a dia. Mas será verdade? Somos todos corruptos mesmo por tabela? Culpados pela bandalheira toda que políticos de todos os níveis promovem com dinheiro público?
Essa explicação de que a corrupção na política é um prolongamento da corrupção no dia a dia é bem a mais fácil e própria do senso comum. Talvez seja muito boa só para os políticos, já que a culpa recai sobre nóix também  né? No entanto é fato que a nossa classe política vem de uma sociedade que pratica trapaças diárias e ao tempo todo. Todo mundo sempre tem a ideia de sobressair melhor!  Entenda que to me referindo ao sistema da nossa  sociedade em si, e  não as pessoas em particular ok? Fica zangado não, sei que você ta fora disso. Rss 
Na busca por maiores informações achei um fato interessante. A psicóloga Denise Gimenez Ramos, professora da PUC de São Paulo afirma em um dos seus livros que a corrupção no Brasil é um problema endêmico: trata-se de um padrão de conduta tão arraigado no comportamento coletivo que, no frigir dos ovos, as pessoas nem percebem que estão sendo corruptas. Essa dou ein! Mas será que não percebem mesmo?
Reza a historia de que quando os portugueses chegaram ao Brasil não tinham lá grandes pretensões e nem tampouco construtivas. O que os cabra queriam mesmo era extrair as riquezas daqui e mandar todo o lucro para a Europa, sem se preocupar em constituir uma pátria ou investir dinheiro na “Terra de Santa Cruz”. (todo mundo estudou isso na escola vai...rss)
Fato bem diferente do que ocorria la pras banda dos Estados Unidos, na mesma época, onde uma multidão de famílias inglesas desembarcavam com o único intuito de fundar um novo lar, de construir uma nova pátria... Enquanto que por aqui, as índias eram violentadas pelos europeus que depois  iam embora, e assim começaram a surgir os primeiros “cabeçudinhos” chamados de  miscigenados,  eram rejeitados por suas tribos, que não os reconheciam como índios. Abandonados e sem chance de alcançar sucesso na vida visto que  jamais se tornariam chefes de uma tribo, por exemplo  foram crescendo  numa depre total nun  profundo sentimento de inferioridade. E a concepção da figura do pai, para eles, foi a pior possível, ou seja: alguém que só aparece na hora de extrair, de retirar, de obter vantagem, e nunca para construir ou cuidar.  Talvez seja por isso que nosso complexo de inferioridade é evidente até hoje, uma  nação com autoestima tão baixa.
Vivemos dizendo que o Brasil é uma porcaria. O brasileiro respeita as leis quando está no exterior, mas desrespeita aqui, porque acha o seu país uma sujeira, uma porcaria, infelizmente.
Fato que essa cultura extrativista, de retirar em vez de construir, de obter vantagem em vez de cuidar, foi se perpetuando de geração em geração, tanto na política quanto no dia a dia da sociedade e aquele jeitinho brasileiro, aquela malandragem por vezes estão cravadas em nossas memórias que às vezes nem percebemos isso. Escrevi tudo isso pra dizer que quem faz o político é a sociedade e não o político que faz a sociedade e os caras somente mudarão quando cada um de nós mudarmos nossa forma corrupta de ser.  Pensem nisso: Carlos Roberto Paiva

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

O OUTRO

Pois é minha gente, por vezes tenho pensado que a vida neste mundão nem sempre é totalmente sã, onde por algumas vezes torna as pessoas ou nozes mesmo termos aquela famosa ideia ou filtro de ilusão de que o outro (a) se deu melhor, ele tem mais sorte, as coisas boas somente acontece com ele. O outro nunca é punido o suficiente quanto eu sou, e pra piorar o outro sempre é dono de alguma coisa que deveria, com toda certeza “ME” ou nos pertencer.
O fato é que enquanto estivermos vaguando pelos quatro cantos do universo, um tanto quanto subornado pelas idéias pregadas pela mídia, a tendência é vivermos o sonho distorcido de que a perfeição habita nos rostos, corpos e lares alheios, seremos miseravelmente inaptos a reconhecer o quanto pode haver de alegria e plenitude em nossas próprias vidas. Afinal de contas, se pararmos para pensar, no meio dessa loucura toda é possível que nós somos ou seremos o outro dos outros. Rsss
Como os outros nos vêem? Pensa nesse seu “título”, no seu trabalho, nos 10, 21 ou 42 km de uma corrida que exigiu de você semanas, meses ou até mesmo anos de empenho, de estudos e aperfeiçoamentos intermináveis, fins de semana com a cara enfiada nos livros, longe de casa, com saudades da família e dos amigos. Por outro lado treinos de madrugada chovendo ou fazendo sol, e mais uma porção de renúncias feitas à base de uma vontade férrea de atingir seus objetivos, suas metas, onde no final não raramente é avaliada por muitos como “pura sorte”, soltando aquele sorriso amarelo no canto da boca.
Respiro fundo e conto até três quando imagino que tem gente que tem absoluta convicção de que nossas conquistas não são do nosso merecimento, que nossas batalhas são irrisórias e nossos esforços, nossa coragem são irrelevantes. Há pessoas que desenvolvem tamanha obsessão por tudo o quanto temos, somos ou parecemos ser e ter, que acabam virando uma versão “pirateada” de nós (os outros querendo ser nóix) e para não expor ou transparecer a ninguém “finge” não reconhecer nossas conquistas. Aquele tipo de gente que nunca está satisfeito com o que tem, simplesmente porque vive da loucura de querer  a todo custo  o que demos um duro danado para conquistar, seja do material, corporal, espiritual, e  demais “al”..rsss
E como nós realmente não somos perfeitos (alias nenhum de nós o é), e como um pouco de “auto avaliação” não faz mal a ninguém, cuidemos de não nos transformarmos nesses ladrões de histórias alheias, ou seja, tenha a sua propriamente dita, não me canso de repetir isso. Quem me conhece sabe que sempre preguei a ideia sobre a importância de cada um construir sua própria história e nunca é tarde pra isso. Tratemos de olhar para aquilo que temos com um pouco mais de gratidão e um muito a mais de determinação para fazer a nossa realidade dar em alguma coisa que nos alegre e engrandeça.

Nisso tudo façamos o favor, a nós mesmos e à humanidade, de sermos alguém a quem ninguém não se precise temer tampouco evitar e se por um obsequio aquilo que queremos, envolve o prejuízo de alguém, ou precisa ser tirado de alguém, tratemos de arranjar outra coisa para querer, pois não somos o outro e sim nós mesmos! Carlos Paiva