Somos o próprio
arquiteto das nossas emoções e todos
temos aqueles momentos onde percebemos
que nosso coração acelera e bate mais forte que o habitual, onde os sentimentos, as percepções, a saudade
nos parece que vão brotando repentinamente dentro de nosso peito..
Em que pese pareçamos fortes, fomos seres extremamente frágeis caso não cuidemos de
nossas emoções. O fato é que não esquecemos de algumas pessoas, e por mais que não estejamos próximo dela. Claro
que também existem aqueles que gostaríamos de estar do lado dela o tempo
todo, rindo, brincando falando bobeira, numa conjunção de afeto, ternura, carinho... Minha mãe faleceu tem mais de dois anos, mas meu
“sentimento” por ela continua sendo de que a mesma continua vivinha da silva...
E se for o “tar” do AMOR, como
explicar esse sentimento tão falado,
vivido, discutido... Sendo que cada cabeça tem la a sua maneira de senti-lo,
expressa-lo, experimentá-lo? Penso que ao longo do nosso tempo de vida, aquilo
que vamos “sendo”, é resultado de tudo o que partilhamos com aqueles com quem
de forma significativa, expressiva nos “cruzamos”, nas esquinas da vida, seja isso de forma programada ou inesperada,
isso não importa muito.
Daquilo que deles
recebemos e conseqüentemente lhes damos, e daquilo que, a partir daí, vamos
sendo capazes de guardar dentro de nós mesmos, assim o transformando em algo
“nosso” propriamente dito. Coisa difícil de explicar esse sentimento ein minha
gente, mas to aqui tentando de alguma forma descrever a percepção que tenho
sobre isso. Vejo na mídia, principalmente no facebook algumas pessoas mandando
receados para outras pessoas decepcionadas porque de alguma foram lesadas
sentimentalmente. Meu recado pra você é o seguinte “Cuide da sua emoção”, não
adiante ter corpo bonito e ser doente emocionalmente.
Uma forma meio
egoísta que temos sobre nossos próprios sentimento é que quase sempre vamos
transformando as pessoas envolvidas em
algo nosso, no sentido de que sempre nos parece que a pessoa ou as pessoas a
quem amamos é unicamente e exclusivamente nossa e de mais ninguém,
do tipo se tocar nela ou nele eu mato. KKKKKK. A idéia é de que somente dessa forma podemos
aperceber-nos de como através deles (pessoas), nos é dada a possibilidade de
vislumbrar e enxergar o AMOR, de uma forma extremamente
possessiva e dominadora.
Talvez amar seja muito mais do que essa sensação de
empolgamento, de olhar nos olhos, quando aquela empatia profunda com alguém nos
faz sentir capazes de tudo. Mas penso que isso também faz parte desse
“jogo da vida”. Pois quem vive apaixonado com certeza vive melhor e mais feliz.
Claro que o sentido de apaixonado não é somente por outra pessoa, mas pode ser
por uma causa, uma ação, um cachorro, efim...
Cuidar das emoções e
de alguma forma poder expressa-la é de vital importância, pois caso contrario
você vai acabar sentimento o sentimento de frustração, ficando sempre cabisbaixo,
carrancudo, truculento onde tudo e todos parece que não tem a mínima graça,
caminhando com a alma aprisionada no casulo das emoções.
Num sentido mais
amplo o processo AMAR talvez seja como subir uma escada sinuosa, que por
final vai nos conduzindo a um encontro conosco mesmo e ao mesmo tempo trazendo
a percepção de uma energia, uma força
que embora pareça vir de fora, nos vem de
dentro , sendo por isso,
totalmente indestrutível porque faz parte de nós.! Carlos Roberto Paiva
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