domingo, 14 de maio de 2017

EMOÇÕES

Somos o próprio arquiteto das nossas  emoções e todos temos aqueles  momentos onde percebemos que  nosso  coração acelera e   bate mais forte  que o habitual,  onde os sentimentos, as percepções, a saudade nos  parece que vão  brotando repentinamente dentro de nosso peito..

Em  que pese pareçamos fortes, fomos seres  extremamente frágeis caso não cuidemos de nossas emoções. O fato é que não  esquecemos de algumas pessoas, e  por mais que não estejamos próximo dela. Claro que  também  existem aqueles  que gostaríamos de estar do lado dela o tempo todo, rindo, brincando falando bobeira, numa conjunção de  afeto,  ternura,  carinho...  Minha mãe faleceu tem mais de dois anos, mas meu “sentimento” por ela continua sendo de que a mesma continua vivinha da silva...

E se for o “tar” do AMOR, como explicar esse sentimento  tão falado, vivido, discutido... Sendo que cada cabeça tem la a sua maneira de senti-lo, expressa-lo, experimentá-lo? Penso que ao longo do nosso tempo de vida, aquilo que vamos “sendo”, é resultado de tudo o que partilhamos com aqueles com quem de forma significativa, expressiva nos “cruzamos”, nas esquinas da vida,  seja isso de forma programada ou inesperada, isso não importa muito.

Daquilo que deles recebemos e conseqüentemente lhes damos, e daquilo que, a partir daí, vamos sendo capazes de guardar dentro de nós mesmos, assim o transformando em algo “nosso” propriamente dito. Coisa difícil de explicar esse sentimento ein minha gente, mas to aqui tentando de alguma forma descrever a percepção que tenho sobre isso. Vejo na mídia, principalmente no facebook algumas pessoas mandando receados para outras pessoas decepcionadas porque de alguma foram lesadas sentimentalmente. Meu recado pra você é o seguinte “Cuide da sua emoção”, não adiante ter corpo bonito e ser doente emocionalmente.  

Uma forma meio egoísta que temos sobre nossos próprios sentimento é que quase sempre vamos transformando as pessoas envolvidas  em algo nosso, no sentido de que sempre nos parece que a pessoa ou as pessoas a quem amamos é unicamente e exclusivamente nossa e de mais ninguém, do tipo se tocar nela ou nele eu mato. KKKKKK.  A idéia é de que somente dessa forma podemos aperceber-nos de como através deles (pessoas), nos é dada a possibilidade de vislumbrar e enxergar o AMOR, de uma forma extremamente possessiva e dominadora.

Talvez  amar seja muito mais do que essa sensação de empolgamento, de olhar nos olhos, quando aquela empatia profunda com alguém nos faz sentir capazes de tudo.  Mas penso que isso também faz parte desse “jogo da vida”. Pois quem vive apaixonado com certeza vive melhor e mais feliz. Claro que o sentido de apaixonado não é somente por outra pessoa, mas pode ser por uma causa, uma ação, um cachorro, efim...

Cuidar das emoções e de alguma forma poder expressa-la é de vital importância, pois caso contrario você vai acabar sentimento o sentimento de frustração, ficando sempre cabisbaixo, carrancudo, truculento onde tudo e todos parece que não tem a mínima graça, caminhando com a alma aprisionada no casulo das emoções.

Num sentido mais amplo o processo AMAR talvez seja como subir uma escada sinuosa, que por final vai nos conduzindo a um encontro conosco mesmo e ao mesmo tempo trazendo a percepção de uma energia, uma  força que embora pareça vir de fora, nos vem de dentro , sendo por isso, totalmente indestrutível porque faz parte de nós.! Carlos Roberto Paiva


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