segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

NATAL

NATAL

Eai galera, já tem uns dias que todos os caminhos indicam que estamos às vésperas das comemorações das de festas de fim de ano, o tão esperado a aguardo Natal e depois três pulinhos nas ondas do mar para que venha o novo ano. Que dó tenho dos piruzinhos....kkkkk

Animais sociais que somos (nem sempre), vivemos em grupos onde por final cada um as vezes que sobrepor sua metodologia de vida, seu conceito de mundo, diante daquilo aprendeu e que de alguma forma abraçou como sendo a verdadeira razão da sua existência.

Então minha gente, de certo modo acredito que isso possa ser algo legal, bacana e manero, desde que aquelas outras pessoas que estão inseridas em segmentos diferentes e que façam parte de outras culturas, que tenham maneiras diferentes de viver e   que contemplem outras histórias não sejam julgadas, criticadas, censuradas apedrejadas e enterradas vivas...

Grande problema é que quando nós estamos segmentados de “verdades absolutas” acabamos por perder nosso próprio caminho de busca, de um conhecimento mais elevado do sentido mais pleno da “vida” e de conquistar um estado melhor de socialização.  A partir disso achamos que nosso plano, nosso caminho, as ações do  nosso grupo é sempre  superior e melhor que dos outros, por conta da nossa cor, cultura, crença, religião, etc. Pra mim uma das coisas mais difíceis é ta próximo de pessoas que sempre querem ter razão em tudo que dizem que falam, que pensam e  que “julgam saber”....

Chega de falar sério né galera. Afinal de contas é Natal paz e amor pra todos nóix. Mas a comida desse final de ano infelizmente vai ta um pouco mais “salgada” não pela quantidade de sal, mas sim por conta do nosso bolso, e talvez no da maioria dos brasileiros, por conta desse período meio nebuloso que estamos atravessando. Rsss

Por falar em bolso, sabemos que este período também é um dos mais rentáveis para milhares de donos de lojas, shoppings em boa parte do mundo, pois também é caracterizado pela troca de presentes entre componentes da família, entre amigos, funcionários de empresa, etc.

Nesta época também vemos que há um pouco de humanização dos seres “humanos” por intermédio da atenção que é dada ao povo mais carente. Isto ocorre através da doação de alimentos, vestuários e até um pouco de carinho que são depositados por meio de abraços, incentivo, apoio... Gesto esse que de certa maneira teve suas origens no cristianismo, onde aqueles tidos como cristãos, festejam o nascimento de Jesus Cristo.

Viajando um pouco acerca da história do Natal, cabe lembrar que sua comemoração teve sua origem na Igreja Católica Romana a partir do século IV, ou seja, 400 anos depois da morte de Jesus. Dessa forma se expandiu ao resto do mundo, o que deve ser um fator marcante para que a “festa de natal” não estar incluída dentre os festejos bíblicos. 

De acordo com o almanaque romano, a festa de natal já era celebrada em Roma no ano 336 a.C. Na parte Oriental do Império Romano, comemorava-se em sete de janeiro seu nascimento, ocasião do seu batismo, em virtude da não-aceitação do Calendário Gregoriano.

No século IV as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal. Segundo estudos, a data de 25 de dezembro não é a data real do nascimento de Jesus, mas a Igreja entendeu que devia cristianizar as festividades “pagãs” que os vários povos celebravam por ocasião do Solstício de Inverno.

Assim, em vez de a igreja proibir as festividades pagãs, forneceu-lhes um novo significado, e uma linguagem cristã. As alusões dos padres da igreja ao simbolismo de Cristo como "o sol de justiça" (Malaquias 4:2) e a "luz do mundo" (João 8:12) revelam a fé da Igreja n'Aquele que é Deus feito homem para nossa salvação.

As evidências confirmam que, num esforço de converter os pagãos, os líderes religiosos adotaram a festa que era celebrada pelos romanos, o "nascimento do deus sol invencível", e tentaram fazê-la parecer “cristã”. E ainda hoje, muito se discute acerca dessas questões,
Discussões, crenças e costumes à parte, desejo que tenham um “FELIZ NATAL”, e sugiro não exagerar nas comilanças bem como bem como respeitar a maneira, crença, cultura e costumes do próximo. É isso ai minha gente!

As Enciclopédias de um modo geral contêm informações sobre a origem sob os títulos “natal” e “dia de natal”. Consulte, por exemplo:
 
a) Enciclopédia Católica, edição inglesa; 

b) Enciclopédia Britânica, edição de 1946; 


c) Enciclopédia Americana, edição 1944.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

MEDO

Por um acaso você algum dia na vida já sentiu medo? Quando apagou a luz do seu quarto naquela escuridão da noite já não sentiu que alguma coisa estranha tocou no seu pé? Se isso aconteceu é melhor botar o cachorrinho pra fora para dormir na casinha dele... kkk
Provavelmente, o medo é uma das emoções menos desejadas pelo ser humano, no entanto, este faz parte de nós e sente-se no corpo, ao invés, não sobrevivíamos. Somos únicos animais do mundo que têm a noção da finitude de nós mesmos e do efêmero, passageiro, temporário, ou seja, sabemos que a qualquer momento já “éramos”. Agora por exemplo estou aqui pensando, refletindo, escrevendo, de repente esse pulsar para sempre poderá ser apago, desvanecido e serei mais um daqueles que não conseguiu viver mais que 200 anos. kkkk
Num dia desses uma pessoa muito querida entrou em contato comigo e foi logo dizendo que uma das questões que ela procurava há algum tempo realizar na sua via vida, poderia acontecer o mais breve possível do que ela imaginava, ou seja, antes daquilo que foi previsto. Mas essa noticia em que pese fosse “boa”, também mexeu com seus outros sistemas. Ânsia de vômitos, mal-estar, dores de cabeça, etc., de tais te acompanharam por um período, provavelmente gerado pela ansiedade e pelo medo.
O medo é uma estratégia de sobrevivência, uma reação totalmente normal que temos fruto talvez do nosso milenar processo de adaptação ao meio, que sempre nos parece quando nos confrontamos com situações desconhecidas ou face ou objetos, tipo pessoas e coisas que significam uma ameaça. Todas as vezes que de alguma forma nos sentirmos ameaçados os “medos da vida” alcança nosso calcanhar fazendo-nos brecar nossas passas naquele trilho que estávamos seguindo.
Já que a vida é efêmera então não deveríamos usufruir dela ao máximo? Mas o medo acompanha-nos nesta curta existência, na tal efemeridade da vida.  Muitas e muitas vezes o medo trona-se um muro que nos impede de fazer uma série de coisas que torne essa breve existência mais bela, mais bacana e  cheia de bons momentos ,  acompanhada de fortes emoções. Rss
Ele pode ser positivo, na medida em que ajuda ao equilíbrio, no entanto, pode ser negativo porque pode nos fazer mal. Até o pavor a algum bicho, por exemplo, tem gente que morre de medo de barata (mulheres principalmente)  ou até  alguma outra  situação da nossa vida provoca em nós uma sensação estranha e esquisita, destranquilizando, fazendo-nos perder  noites de sono. Ele é o medo!
Devemos aceitar que esta “misteriosa” emoção que nos persigue ao longo da nossa vida, e não podemos ter medo que ela surja! Porque o medo é algo que nos ajuda a viver com mais segurança, e até a sobreviver em algumas situações.  Se, por exemplo, não tivéssemos medo de um cão perigoso que começa a correr atrás de nós (minto de to fazendo um treininho de corrida, rss) ou até de alguma situação estranha que ocorresse na nossa vida,  esta de fato, não teria sentido. O fato é que o medo faz parte da lógica da vida.  
Grande lance é que  a vida é feita de coisas boas e outras menos boas, tipo piores, rsss.  Obstáculos que temos de ultrapassar, caminhos que devemos traçar e atravessar com sucesso e o medo está sempre presente, martelando nas nossas idéias! Muitas e muitas vezes ele nos impede de ir em frente, de aceitar de imediato, de agir irracionalmente, tornando-nos mais ponderados e racionais.
É isso ai galera, não podemos pensar que ter medo é sermos “medrosos” ou “medricas” ou até menos corajosos. O medo está presente na nossa vida, ajuda-nos a vivê-la e a desfrutá-la em algumas situações com maior segurança. Porém quando este medo torna-se exagerado, mórbido e irracional, tornando-se um tipo de fobia, pode ter consequências negativas, na medida em que nos impede de usufruir ao máximo das oportunidades que essa vida tão curta, mas ao mesmo tempo muito generosa nos proporciona.... É isso ai

sábado, 17 de outubro de 2015

Civilizados?

"Estamos condenados à civilização, ou progredimos, ou desaparecemosEuclides da Cunha

Pois é Senhor Euclides, difícil refletir sobre sua frase, ou melhor, sobre essas suas idéias. Mas parando um pouco pra meditar sobre ela, ao que me parece é que estamos progredindo e ao mesmo tempo desaparecendo, Rss.
Peraí minha gente vou tentar explicar melhor. Na verdade quero dizer que essa situação depende muito do ponto de vista de cada um de “noix”. Eu enquanto biólogo penso que estamos progredindo em passos de Tartaruga e regredindo como um Guepardo correndo atrás da sua presa. Kkk.  
Vejam só uma coisa, o nosso famoso Roberto Carlos tempo atrás dizia que gostaria de ser civilizado como os animais. Será quele tinha razão?  “...E as baleias desaparecendo por falta de escrúpulos comerciais eu queria ser civilizado como os animais”. 
A questão sobre a “civilização” é bem mais séria do que imaginamos. Grande verdade é que nossa situação atual parece ser um tanto quanto mais aflitiva do que aquela enfrentada por nossos antepassados. Ela tornou-se excessivamente complexa e confusa, onde boa parte dos “cabeçudinhos” que vivem parece que não “pensam” direito ou tem preguiça de... Isso vai fazendo com que desapareçamos enquanto gente, enquanto pessoa, enquanto ser humano.
E pra piorar durante longo período foi se criando um sistema, onde parece que as coisas têm mais valor do que a vida.  Não somente a nossa, mas a vida no sentido mais amplo, mais extenso, onde temos que englobar todos os elementos componentes da natureza. Infelizmente  hoje se mata uma pessoa como se fosse um bicho qualquer.
 Por uma serie de fatores percebe-se que os processos de mudanças se sucedem rapidamente sem que tenhamos tempo de avaliar suas vantagens e desvantagens. Em que pese eu tenha dado meu parecer acima sobre essa questão, o fato é que na verdade não conseguimos saber se estamos evoluindo ou regredindo, se somos melhores ou piores que os homens da caverna, apesar de hoje possuirmos hi-fi e eles apenas armadilhas rudimentares na época, rss  
Fato é que a insegurança seja cada vez maior, somos vitima do medo. As pessoas não se olham mais, o homem vê inimigo em tudo e em toda parte e às vezes nem percebe que não tem inimigo algum. Por vezes o cansaço, o stresse e um mundo de dúvidas nos acompanham freqüentemente. Nesse “transe” quase sempre o sujeito dorme carregado de dúvidas e por vezes acorda carregando muitas dívidas... kkkk.
O tempo então virou algo escasso demais, sem falar nos  olhares  de que somos importantes na sociedade mediante aquilo que podemos dar, ou melhor, gastar. Ou valemos ainda  pela cor da nossa pele, da roupa que vestimos, pelo trabalho que exercemos ou cargo “importante” que ocupamos, e não simplesmente pelo fato de sermos gente.
Alguns vivem mais para serem “vistos” e badalados pelos outros, enquanto muitos se escondem no cárcere da vida, em razão de alguma situação ocorrida ou até mesmo um complexo de si mesmo por conta dos sistemas criados nesse nosso “processo de civilização”.
Por fim, acredito que enquanto houver todo esse sistema abordado acima, alem das barreiras filosóficas, religiosas, territoriais, culturais e todos os ais que pudermos imaginar, sempre haverá conflito.
Aquela historia de que a sua verdade sempre será maior que a minha, sua filosofia maior que aminha, seu dinheiro mais valioso que o meu, sua cabeça com mais cabelo que o meu, sua cor mais bonita que a minha.... Mas veja bem na verdade o problema não é termos opiniões  diferentes, a grande questão é a supervalorização da nossa opinião como verdade absoluta, máxima, isso mina e extingue qualquer outro que atravesse o seu,  o meu  caminho Com isso acaba minando por completo nosso tão esperado e sonhado, processo de convivência pacifica ou simplesmente nossa evolução... Carlos Roberto Paiva


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

INVEJA

Ola minha gente, “óia” eu aqui de novo, tentando esquadrinhar mais uma vez das coisas que são fluentes em nossas memórias, nos nossos pensamentos. E a ideia que me levou escrever sobre esse tema iniciou-se quando li um dito popular que “dizia” o seguinte.  "Num certo dia uma cobra voraz desejava a todo custo abocanhar o inofensivo vagalume”. Ao que o último lhe pergunta: "Serpente, tu que és tão poderosa porque me desejas aniquilar?". A serpente respondeu-lhe: "O teu brilho fascina-me e como eu não o posso ter, ninguém mais o terá. Por isso “quero-te devorar”.
Tadinho do pobre vagalume, provavelmente seu final foi acabar indo pro estomago daquela cascavel, mas não pelo fato dela estar faminta, e sim por conta da sua incansável e temível INVEJA.
Pois bem galera, o fato é que a inveja existe não só nas “cascavéis da vida”, mas ela está presente em todas as esferas do relacionamento humano, manifestando-se de várias formas em praticamente todas as vertentes do nosso quotidiano. A inveja está sempre ali caminhando lado a lado entre colegas ou até mesmo familiares, entre amigos, os irmãos e assim por diante. Agora via WhatsApp me inventaram um “tar” de inveja boa, que confesso que não sei o significado disso. Rss
 Quanto a inveja ruim, ela pode ser motivada por comparações desfavoráveis do status de uma pessoa em relação à outra, aliada ao ciúme, à mágoa, à falta de auto-estima ou à falta de iniciativa em conseguir obter o que os vitoriosos obtêm. Tipo aquela pessoa que vive sem mentalizar nem projetar absolutamente nada, que não faz nada na vida pra conquistar uma coisita sequer    e fica sempre de “zoío esbugaiado” quando você faz ou  conquista algo   pelo seu próprio esforço, pelo seu  merecimento.
Por outro lado, o “danado” do invejoso, sempre se apresenta como uma pessoa frágil rende-se à sua própria insignificância provocando, antes disso, graves prejuízos na vida do invejado. A verdade é que sempre que caluniamos alguém ou fazemos aquela critica destrutiva é porque nos sentimos inferiores a essa pessoa. Daí essa insana necessidade em falar mal da pessoa que tanto invejamos.
Mas porque às vezes não conseguimos viver bem com o sucesso dos outros? Acredito que talvez seja por conta daquele sentimento de grande frustração e de inferioridade que são gerados pelo fato de não sermos capazes de realizar ações minimamente úteis para nós e para os outros, culminando no “mardito” complexo de inferioridade relativamente à pessoa invejada. 
Grande fato é que a inveja não é mais do que um sentimento de inutilidade que gera uma revolta por não sermos como os outros são.
 Quantas vezes não reparamos o tom de desinteresse e incômodo por parte das pessoas quando falamos em algo positivo que nos aconteceu? E quantas vezes contamos uma tragédia que se passou com alguém que, pelo contrário, desperta o interesse de todos? Faz o seguinte, publica lá no seu Facebook algo do tipo  que você ta super feliz, que vai ganhar cinco milhões de reais por mês, que vai passar o resto da sua vida viajando. As pessoas até seus “amigos”, (diga-se de passagem, que nem todos seus amigos do fece são seus amigos) não vão nem curtir, tampouco comentar.
Mas diga que você ta meio mal, com uma doença meio esquisita ou então que perdeu o emprego, sei la... Fato é que vai “chapa” de nego curtindo solidarizando-se , alguns de fato são verdadeiros, no entanto outros até mesmo podem sentir uma “suave” alegria porque no fundo morria de inveja de você.
Pois é minha gente o certo é que cada um de nós temos nossas potencialidades e peculiaridades que nos podem tornar vitoriosos. E que essa auto-comparação que tenho por você e você por mim seja pra que reconheçamos as nossas próprias capacidades. E que esta procura de mim mesmo no meio de todos os outros me permita aumentar a  minha valorização pessoal.

E parem de olhar para os meus cabelos, afinal parece que vocês morrem de inveja dele...kkkkkk 

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

EMOÇÕES

Pois é galera, confesso que hoje amanheci assim, ou pouco mais emocionado. Penso que talvez seja por conta de ser o inicio da primavera, rss.  Como diria o famoso cantor Roberto Carlos: “O importante é que emoções eu senti”, ou estou sentindo.

A grande verdade é que todos os dias, em todas as horas e a todos os minutos estamos sujeitos a desenvolver uma infinidade de emoções, tendo em conta todos os acontecimentos que nos rodeiam  e pessoas que fazem parte dos mesmos.

Tem pessoas que constantemente choram  quando estão felizes. Nosso coração bate tão forte num acontecimento inesperado que às vezes conseguimos até ouvir o barulho do seu pulsar.

As emoções fazem-se sempre acompanhar por reações fisiológicas. Quando sentimos medo, a adrenalina aumenta e o nosso coração passa a bater mais forte, com mencionei acima.  Quando corremos, ficamos por demais felizes, (sem contar os calos no pé) e o corpo produz endorfinas, daí a sermos invadidos por uma sensação maravilhosa de bem-estar, hahaha. Antes de uma competição mais forte como uma maratona, por exemplo, também acontecem reações fisiológicas intensas, como dores de barriga, enjôo, etc.

Somos constantemente invadidos por um turbilhão de emoções e às vezes nem sempre temos a capacidade de perceber o que está a passar por dentro de nós. Por isso é superimportante conhecermo-nos, tanto por fora quanto por dentro, por sinal não somos apenas aquela pessoa que tem zóio, zoreia, zuvido que o espelho ta acostumado a nos mostrar todas as vezes que aparecemos na frente dele, com o zoinho cheio de remela...kkkkkk
 
Quase sempre queremos trabalhar com as emoções “positivas” como o amor, alegria que por final nos despertam experiências agradáveis, mas nem sempre isso é possível.  Já as negativas como a raiva, medo, tristeza, ansiedade despertam sensações desagradáveis e que, muitas vezes acaba virando discussão, brigas e atrapalham a comunicação entre as pessoas se não forem bem compreendidas. Tudo por conta do disk me disk...rss . A grande verdade é que a influência negativa das emoções pode ocorrer se não desenvolvermos a capacidade de compreendê-la e controlá-la, e isso não é fácil minha gente.  O fato é que quando percebemos aquilo que sentimos, conseguimos perceber mais facilmente o que sentem os outros.


O fato é que sem emoções a vida não teria o mesmo sentido né galera. É bom sentir na pele intensamente todo o tipo de emoções alegria, tristeza, raiva, medo, ansiedade… É com todas estas emoções, que vamos crescendo e aprendendo a ser um pouco mais humanos. É isso ai. Carlos Roberto Paiva

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

AMOR!!!


Então minha gente! Confesso que por inúmeras vezes me surge uma inquietação, ou um desejo maior de expressar minhas idéias e colocá-las “no papel”, mas nem sempre isso acontece. No entanto hoje cedo calhou um daqueles momentos “zen” onde por um instante percebi eu  que estava comigo mesmo, sentindo minha própria respiração, minhas pulsações, e fui logo notando queu sou o próprio arquiteto das minhas emoções... Nesse “transe” particular parece que meu coração bateu mais forte do que o habitual onde os sentimentos, as percepções, a saudade foram brotando repentinamente mais forte  dentro de mim.

Então perguntei pra eu mesmo: Porque não esquecemos algumas pessoas por mais que não estejamos próximo dela? Porque existem pessoas que gostaríamos de estar do lado dela o tempo todo, rindo, brincando falando bobeira? Seria talvez o afeto, a ternura ou amor? Minha mãe faleceu tem quase um ano, mas meu “sentimento” por ela continua sendo de que a mesma continua vivinha da silva...

E se for o “tar” do AMOR, como explicar esse lema tão falado, vivido, discutido... Sendo que cada cabeça tem La a sua maneira de senti-lo, expressa-lo, experimentá-lo?
Penso que ao longo do nosso tempo de vida, aquilo que vamos “sendo”, é resultado de tudo o que partilhamos com aqueles com quem de forma significativa, expressiva nos cruzamos, seja isso de forma programada ou inesperada, isso não importa muito.

Daquilo que deles recebemos e conseqüentemente lhes damos, e daquilo que, a partir daí, vamos sendo capazes de guardar dentro de nós mesmos, assim o transformando em algo “nosso” propriamente dito. Coisa difícil de explicar esse sentimento ein minha gente, mas to aqui tentando fazer isso,  Rss.

Vamos transformando em algo nosso no sentido de que sempre nos parece que a pessoa ou as pessoas a quem amamos é unicamente e exclusivamente nossa e de mais ninguém. A ideia é de que somente dessa forma podemos aperceber-nos de como através deles (pessoas), nos é dada a possibilidade de vislumbrar e enxergar o AMOR.

Acredito que amar seja muito mais do que essa sensação de empolgamento, de olhar nos olhos, quando aquela empatia profunda com alguém nos faz sentir capazes de tudo.  Mas penso que isso também faz parte desse “jogo da vida”. Pois quem vive apaixonado com certeza vive melhor do que aquelas pessoas que nunca foram capazes de expressar seus sentimentos e optaram viver uma vida amarga, carrancuda, truculenta e sem graça, caminhando  com a alma aprisionada no casulo das emoções.

Nisso tudo parece que descobri que o processo de AMAR talvez seja como subir uma escada sinuosa, que por final vai nos conduzindo a um encontro conosco mesmo e ao mesmo tempo trazendo a percepção de uma força que embora pareça vir de fora, nos vem de dentro , sendo por isso, totalmente indestrutível. Valeu, é isso galera!!!!

Carlos Roberto Paiva

quinta-feira, 9 de julho de 2015

EU E O MAR

EU E O MAR

No ultimo sábado estava incumbido de realizar plantão (trabalho) numa determinada ilha em Ubatuba. Durante a semana já havia planejado em que caso o tempo estive “bom”, faria a travessia entre continente-Ilha de caiaque, já que o percurso entre ambos não é muito longo, medindo em torno de 6km. Na noite anterior pesquisei a previsão do tempo juntamente com a  altura das ondas e vi que tudo tava dentro dos conformes.
Assim que amanheceu não deu outra, lavei o caiaque em seguida “botei” em cima da minha parati véia e “si mandei”...rsss
Com o caiaque já nas águas do mar, quando comecei a remar percebi que havia lavado o remo do stand-up (que tem apenas uma pá). Fiquei muito p.... Pois não daria para remar todo o trecho com esse tipo de remo.  Fiquei ali brigando comigo mesmo, mas logo lembrei que conhecia o dono de uma pousada que se localizava próxima da praia e não deu outra, fui lá e emprestei o tão esperado remo.
Entre uma remada e outra fui contemplando aquela cor verde escura, composta pelo conjunto das florestas, que de vez em quando parece tocar a beirada das águas. Na linha do horizonte o céu atinge o mar e às vezes nem conseguimos perceber quem é quem nesse conjunto. Tudo isso somado com as cantigas das aves marinhas, o saltitar e o reboliço dos peixes sobre as águas, juntamente com o som do mar... Nesse “transe” quando percebi já estava encostando a proa do meu navio numa daquelas praias da Ilha. Tudo isso feito em 45 minutinhos.
Dentre um trabalho e outro, la pelo meio da tarde uma pessoa me procurou dizendo que se por um acaso eu tivesse com interesse de voltar de caiaque novamente  não poderia demorar muito tempo  para fazer isso, tendo em vista que segundo ele  o tempo estava escurecendo e que após as dezesseis horas havia possibilidade de “cair” ventos um tanto quanto fortes.
Não pensei duas vezes, minutos depois ensaquei o documento do carro juntamente com dois celulares, mais a roupa e “botei” pra remar novamente com destino ao continente.
Meu olhar para o ambiente que estava em minha volta desta vez já não era mais tão contemplativo como fora no período da manha.  O caiaque também não deslizava suavemente como outrora, e de uma hora pra outra começou a se formar “carneirinhos” nos locais onde as águas estavam até então bem  tranqüilas.
Repentinamente uma rajada de vento forte quase me lançou fora da embarcação, quando nesse instante pensei em voltar para o local onde estava, mas naquele momento esse ato já estava muito difícil de acontecer, devido àquela força dos ventos.
Fui me aproximando  da costeira na tentativa achar um abrigo qualquer, ou até mesmo deixar o caiaque, mas as ondas já estavam se  chocando  muito forte com as pedras, e  não tive boas sensações nessas “tentativas”.
A partir daí as chuvas, os ventos e as ondas começaram a ser as minhas “companheiras”. E foi no coração dessa “tempestade” que  resolvi atravessar o local chamado BOQUEIRÃO. As ondas eram imensas e quebradiças por conta do choque das águas com as pedras da costeira. Eu naquele momento não poderia parar de remar um segundo sequer, pois caiaque tombaria e eu estava sem o bendito colete salva-vidas.
E assim segui por um longo período, lutando contra aquela “tempestade” e contra as minhas próprias idéias. Cantei, remei, chorei, gritei. Éramos sós nós dois eu e o mar, o mar e eu, sendo que por varias vezes pensei que viraria comida de siri e camarão, rss.  
Ninguém poderia ouvir minha cantiga, nem meus choros, tampouco meus gritos. Meus braços foram meus parceiros, mas com a grande intensidade nas remadas eles já estavam pedindo arrego, rsss.
Em torno de uns 500 metros da chegar da praia, não tive como segurar mais a força dos ventos e das ondas, diante disso  o caiaque tombou, sendo levado  rapidamente em direção à costeira. Fiquei por um minuto boiando, meio atônito, mas tentando raciocinar sobre o que faria nos momentos seguintes. Lembrei da roupa, dos celulares e documento do carro que havia perdido. Quando de repente o saco que continha esses equipamentos surgiu boiando sobre as ondas minutos depois. Assim que o catei prendi junto à camiseta, depois tirei a corda que segura a sunga, amarrei no remo e o  prendi junto a perna.
A partir daí fui nadando próximo da costeira, onde ouvi o barulho do caiaque, sobrepondo as pedras. Naquela “pilha” consegui retira-lo do local, levando-o nas costas por uma trilha até a praia e depois de coloquei-o novamente no carro e em seguida  fui devolver o remo que havia emprestado, lebram?.
E nessa hora já era o frio que me acompanhava por conta daquelas fortes  chuvas somada ao vento, queda da temperatura, etc e tais... E isso ai minha gente. Carlos Roberto Paiva


   










segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

EU E O MAR

EU E O MAR

No ultimo sábado estava incumbido de realizar plantão (trabalho) numa determinada ilha em Ubatuba. Durante a semana já havia planejado em que caso o tempo estive “bom”, faria a travessia entre continente-Ilha de caiaque, já que o percurso entre ambos não é muito longo, medindo em torno de 6km. Na noite anterior pesquisei a previsão do tempo juntamente com a  altura das ondas e vi que tudo tava dentro dos conformes.
Assim que amanheceu não deu outra, lavei o caiaque em seguida “botei” em cima da minha parati véia e “si mandei”...rsss
Com o caiaque já nas águas do mar, quando comecei a remar percebi que havia lavado o remo do stand-up (que tem apenas uma pá). Fiquei muito p.... Pois não daria para remar todo o trecho com esse tipo de remo.  Fiquei ali brigando comigo mesmo, mas logo lembrei que conhecia o dono de uma pousada que se localizava próxima da praia e não deu outra, fui lá e emprestei o tão esperado remo.
Entre uma remada e outra fui contemplando aquela cor verde escura, composta pelo conjunto das florestas, que de vez em quando parece tocar a beirada das águas. Na linha do horizonte o céu atinge o mar e às vezes nem conseguimos perceber quem é quem nesse conjunto. Tudo isso somado com as cantigas das aves marinhas, o saltitar e o reboliço dos peixes sobre as águas, juntamente com o som do mar... Nesse “transe” quando percebi já estava encostando a proa do meu navio numa daquelas praias da Ilha. Tudo isso feito em 45 minutinhos.
Dentre um trabalho e outro, la pelo meio da tarde uma pessoa me procurou dizendo que se por um acaso eu tivesse com interesse de voltar de caiaque novamente  não poderia demorar muito tempo  para fazer isso, tendo em vista que segundo ele  o tempo estava escurecendo e que após as dezesseis horas havia possibilidade de “cair” ventos um tanto quanto fortes.
Não pensei duas vezes, minutos depois ensaquei o documento do carro juntamente com dois celulares, mais a roupa e “botei” pra remar novamente com destino ao continente.
Meu olhar para o ambiente que estava em minha volta desta vez já não era mais tão contemplativo como fora no período da manha.  O caiaque também não deslizava suavemente como outrora, e de uma hora pra outra começou a se formar “carneirinhos” nos locais onde as águas estavam até então bem  tranqüilas.
Repentinamente uma rajada de vento forte quase me lançou fora da embarcação, quando nesse instante pensei em voltar para o local onde estava, mas naquele momento esse ato já estava muito difícil de acontecer, devido àquela força dos ventos.
Fui me aproximando  da costeira na tentativa achar um abrigo qualquer, ou até mesmo deixar o caiaque, mas as ondas já estavam se  chocando  muito forte com as pedras, e  não tive boas sensações nessas “tentativas”.
A partir daí as chuvas, os ventos e as ondas começaram a ser as minhas “companheiras”. E foi no coração dessa “tempestade” que  resolvi atravessar o local chamado BOQUEIRÃO. As ondas eram imensas e quebradiças por conta do choque das águas com as pedras da costeira. Eu naquele momento não poderia parar de remar um segundo sequer, pois caiaque tombaria e eu estava sem o bendito colete salva-vidas.
E assim segui por um longo período, lutando contra aquela “tempestade” e contra as minhas próprias idéias. Cantei, remei, chorei, gritei. Éramos sós nós dois eu e o mar, o mar e eu, sendo que por varias vezes pensei que viraria comida de siri e camarão, rss.  
Ninguém poderia ouvir minha cantiga, nem meus choros, tampouco meus gritos. Meus braços foram meus parceiros, mas com a grande intensidade nas remadas eles já estavam pedindo arrego, rsss.
Em torno de uns 500 metros da chegar da praia, não tive como segurar mais a força dos ventos e das ondas, diante disso  o caiaque tombou, sendo levado  rapidamente em direção à costeira. Fiquei por um minuto boiando, meio atônito, mas tentando raciocinar sobre o que faria nos momentos seguintes. Lembrei da roupa, dos celulares e documento do carro que havia perdido. Quando de repente o saco que continha esses equipamentos surgiu boiando sobre as ondas minutos depois. Assim que o catei prendi junto à camiseta, depois tirei a corda que segura a sunga, amarrei no remo e o  prendi junto a perna.
A partir daí fui nadando próximo da costeira, onde ouvi o barulho do caiaque, sobrepondo as pedras. Naquela “pilha” consegui retira-lo do local, levando-o nas costas por uma trilha até a praia e depois de coloquei-o novamente no carro e em seguida  fui devolver o remo que havia emprestado, lebram?.
E nessa hora já era o frio que me acompanhava por conta daquelas fortes  chuvas somada ao vento, queda da temperatura, etc e tais... E isso ai minha gente. Carlos Roberto Paiva